Antigamente, os meios de cultura para a pesquisa de patógenos em urina envolvia o emprego de azidas, ácido bórico, sulfonamidas, agentes de superfície, álcool e hidrato de cloral para evitar o swarming (espalhamento) de Proteus spp.
Em 1960, Sandys reportou uma técnica em que a grande quantidade de materiais citados acima poderia ser substituído por um meio de cultura contendo poucos eletrólitos.
O meio de Sandy foi modificado por Mackey e Sandys em 1965 onde foi adicionado manitol e lactose e aumentando a concentração de azul de bromotimol.
Em 1966, os mesmos autores modificaram o meio mais uma vez, onde os açúcares foram retirados e mantido somente a lactose. Foi incorporado também a l-cistina que favorece o desenvolvimento de micro colônias de coliformes dependentes deste aminoácido. Este meio foi chamado de C.L.E.D
Em 1968, o meio C.L.E.D. foi modificado mais uma vez por Bevis, que incorporou neste meio o indicador de Andrade (o indicador Andrade é uma solução de fucsina ácida que, quando titulada com hidróxido de sódio, muda de cor de rosa para amarelo).
Esta incorporação fornece uma nítida diferenciação entre lactose-fermentadores (LF) e lactose-não-fermentadores (NLF) melhorando a aparência das colônias e ajudando na identificação de microrganismos.
C.L.E.D com Azul de Bromotimol:
C.L.E.D. com Indicador de Andrade:
FICA A DICA:
Para melhores resultados, o meio não deve ser incubado por mais de 24 horas, porque se os fermentadores de lactose predominarem, todo o meio pode ficar rosa (C.L.E.D com indicador de Andrade) ou amarelo (C.L.E.D com azul de Bromotimol) mascarando a presença de não fermentadores da lactose
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