- Os compostos orgânicos voláteis (COVs) são amplamente utilizados no nosso cotidiano, sendo empregados em vários ramos de atividades industriais e até mesmo, em atividades domésticas.
- Também constituem uma classe de poluentes do ar que são predominantemente emitidos na atmosfera pela frota veicular (combustão de combustíveis fósseis e perdas evaporativas), além de serem gerados naturalmente por processos metabólicos de certos tipos de vegetais.
- Estes compostos têm recebido atenção especial em estudos de poluição do ar de ambientes de trabalho, pois ingressam no organismo de trabalhadores expostos, pelas principais vias de ingresso, que são inalação e absorção cutânea, podendo causar danos à saúde dos mesmos.
- Os COVs geralmente são substâncias tóxicas, depressoras do sistema nervoso central, irritantes da pele, olhos e vias respiratórias. Alguns deles são tóxicos para o fígado e rins e cancerígenos para os seres humanos.
A determinação das concentrações de COVs no ar se faz necessária para:
Conhecer as fontes de emissão e os mecanismos de transporte dos poluentes no ar;
Contribuir para investigações relacionadas aos efeitos à saúde e sua prevenção;
Analisar a concordância das concentrações atmosféricas nos locais de trabalho e na zona respiratória dos trabalhadores com valores de referência tecnológicos e limites de exposição ocupacional;
Contribuir para a garantia da qualidade do ar de ambientes internos e externos;
Avaliar a eficácia das medidas de controle das emissões.
Neste contexto, o monitoramento ambiental se apresenta como uma ferramenta importante para identificar e quantificar possíveis contaminantes presentes no ar ambiente.
Como parte dos programas de prevenção da exposição dos trabalhadores aos agentes químicos, que devem ser implementados pelas empresas, em obediência à legislação de Segurança e Saúde do Trabalhador vigente, se faz necessário quantificá-los e compará-los aos valores de referência tecnológicos ou limites de exposição ocupacional definidos por lei.
Vários métodos de análise destes compostos descrevem a utilização de
DISSULFETO DE CARBONO como solvente de dessorção.
Como o método sugerido pelo NIOSH (1500 e 1501), adotado mundialmente, consiste na coleta destes compostos no ar, em fase de vapor, na zona respiratória dos trabalhadores, ou a 1,5 m do solo, para monitoramentos estacionários, em tubos contendo 100/50mg de carvão ativo acoplados a uma bomba de baixa vazão, previamente calibrada em vazões definidas pelos métodos.
As amostras são dessorvidas com DISSULFETO DE CARBONO por cerca de 30 minutos e posteriormente analisados por cromatografia a gás com detector de ionização em chama.
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