A cloração da água serve principalmente para eliminar microrganismos potencialmente patogênicos, sendo esta prática muito utilizada no tratamento de água potável. A cloração pode produzir efeitos adversos, tais como a alteração das características de sabor e odor devido a interação do cloro com fenóis e outros compostos orgânicos presentes. No excesso de cloração, compostos organoclorados podem ser formados, tais como o clorofórmio (potencialmente cancerígeno). O cloro, através da cloração excessiva, pode formar amônia ou amina que causa sérios efeitos para a vida aquática. Para cumprir a função primária do cloro, que é de eliminar microrganismos e para minimizar quaisquer efeitos adversos, é essencial a realização de procedimentos para garantir tais limites de seguridade.
Existe diferentes metodologias para determinar a quantificação do cloro residual em amostras. Uma delas é através do emprego do reagente DPD. Esta técnica apresenta vantagens na determinação do cloro em amostras de ambiente estuarinos e marinhos por exemplo, pois, estas amostras encontra-se a presença de bromo, os íons brometo são convertidos em bromo e bromaminas, que são detectados como cloro livre ou total em outras técnicas. Um procedimento para estimar essa interferência está disponível através do método DPD.
De acordo com a 23ª Edição do Standard for Examination of Water and Wastewater, existe duas técnicas fazendo uso do reagente N, N-dietil-p-fenilenodiamina (também chamado de DPD) para a quantificação de cloro.
A primeira técnica é a
4500-Cl F. DPD Ferrous Titrimetric Method onde o N, N-dietil-p-fenilenodiamina (DPD) é usado como indicador no procedimento de titulação com amônio ferroso sulfato (FAS).
Quando a completa diferenciação das espécies de cloro não for necessária, este procedimento pode ser simplificado para quantificar apenas o cloro livre + combinado ou cloro total. Na ausência do íon Iodo, o cloro livre reage instantaneamente com o reagente DPD (aqui sendo um indicador) para produzir uma cor vermelha. A adição subsequente de uma pequena quantidade de íons iodo atua como um catalisador resultando na produção de cor.
A segunda metodologia
4500-Cl G. DPD Colorimetric Method, trata da quantificação do cloro utilizando os mesmos princípios. Ao invés da titulação com a solução padrão de ferro amônio sulfato (FAS), o princípio colorimétrico é empregado. Utiliza-se uma curva padrão de cloro na concentração 0,05 a 4 mg/L.
O uso do reagente indicador DPD, de acordo com o Standards Methods for Examination of Water and Wastewater, pode ser preparado tanto a partir do DPD Oxalato (N, N-dietil-p-fenilenodiamina), quanto do DPD sulfato (Sulfato de N,N-dietil-1,4-fenilenodiamônio), onde estes reagentes são solubilizados em uma mistura de água livre de cloro mais ácido Sulfurico H2SO4 e EDTA.
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