Nos laboratórios analíticos de diferentes modalidades, o controle de qualidade da água é fundamental. Ela é utilizada como reagente químico e dependendo do uso destinado, ela deve conter uma quantidade mínima ou estar totalmente livre de contaminantes tais como íons, matéria orgânica, microrganismos etc.
No laboratório, o uso da água pode ser empregado em diferentes aplicações: reconstituição de reagentes, diluições, confecção de soluções ou padrões, preparação de soluções de enxágue e de tampões, confecção de meios de cultura, alimentação de analisadores automatizados, lavagem, sanitização e recuperação de utensílios. Portanto, esse fator analítico precisa ser controlado e otimizado para reduzir erros potenciais, garantir a qualidade dos resultados e uma vida útil maior aos equipamentos.
Para atender às diferentes especificações de forma a garantir as condições adequadas a fim de minimizar os possíveis interferentes nos ensaios utilizados e garantir o desempenho de determinada reação ou de algum teste, várias entidades em nível internacional têm estabelecido parâmetros de qualidade para as aplicações da água. Podemos citar: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) responsável pela divulgação e atualização da Farmacopeia Brasileira , American Society for Testing and Materials (ASTM), Standard Methods for Analysis of Water and Wastewaters, United States Pharmacopeia (USP), American Chemical Society (ACS), British Standards Institute (BSI), International Organization for Standardization (ISO), College of American Pathologists (CAP), Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
Cada portaria possui uma definição específica para a classificação dos diferentes tipos de água.
1- Farmacopeia Brasileira:
Classifica os diferentes tipos de água da seguinte maneira:
a) ÁGUA ESTÉRIL PARA IRRIGAÇÃO: Água preparada com Água para injetáveis estéril e adequadamente envasada. Não contém substâncias antimicrobianas ou adição de outras substâncias o nível de endotoxinas Endotoxinas bacterianas possuem como valor de referência o máximo 0,25 UE/mL de amostra.
b) ÁGUA PARA INJETÁVEIS: é o insumo utilizado na preparação de medicamentos para administração parenteral, como veículo, na dissolução ou na diluição de substâncias ou de preparações. Outros exemplos de aplicações farmacêuticas são: a fabricação de princípios ativos de uso parenteral, para lavagem final de equipamentos, tubulação e recipientes usados em preparações parenterais e na limpeza de certos equipamentos. Para assegurar que a água atende aos requisitos de qualidade requeridos, sua produção deve ser monitorada, por meio de procedimentos validados, quanto aos parâmetros de condutividade elétrica, carbono orgânico total, endotoxinas e contagem microbiana.
c) ÁGUA PURIFICADA: é a água potável que passou por algum tipo de tratamento para retirar os possíveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza. É preparada por destilação, troca iônica, osmose reversa ou por outro processo adequado. Deve estar isenta da adição de quaisquer substâncias dissolvidas. Geralmente é utilizada na preparação de medicamentos que não requeiram água estéril nem apirogênica, destinados ao uso não parenteral.
d) ÁGUA ULTRAPURIFICADA: é a água purificada que passou por tratamento adicional para retirar os possíveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza estabelecidos. É preparada pela complementação de um conjunto de processos, como destilação, troca iônica, osmose reversa, dentre outros. Não possui substância dissolvida. Geralmente é utilizada na preparação de medicamentos destinados ao uso não parenteral, mas que requeiram água de alta pureza ou na maioria de procedimentos laboratoriais de ensaio, que requeiram leituras em baixas concentrações ou que a pureza da água possa afetar a sensibilidade, a reprodutibilidade ou a robustez do método analítico.
2- ISO 3696 Water for analytical laboratory use — Specification and test methods
Esta ISO segue a seguinte classificação
a) Água Tipo III: De acordo com a norma EN ISO 3696, esse tipo de água é aceitável na maioria dos trabalhos que envolvam química líquida (procedimentos manuais baseados na observação), bem como para o preparo de reagentes e soluções, podendo ser utilizada para trabalhos analíticos comuns como: alimentação de autoclave, lavagem de vidrarias, câmaras de estabilidade, geradores de vapor, meios de cultura, esterilização, entre outros.
b) Água Tipo II: Indicada para métodos analíticos mais sensíveis, devido seu nível reduzido de contaminantes orgânicos, inorgânicos e coloides. Podendo ser utilizada para: lavagens em geral, preparo de soluções tampão, meios de cultura, técnicas histológicas, espectrometria de Absorção Atômica, espectrometria UV/Vis, diluição de amostra de reagentes, análises de água (utilizada principalmente na produção de medicamentos), diluição de análise de sangue, câmaras de estabilização, umidificadores, para alimentar equipamentos que irão produzir água do tipo I.
c) Água Tipo I: Apropriada para as técnicas analíticas mais sensíveis devido seu alto grau de pureza, livre de coloides iônicos ou dissolvidos e de contaminantes orgânicos, apropriada. Essa água pode ser utilizada para: ICP-MS, ICP-PES, cromatografia em geral (HPLC, LC-MS, LC-MS/MS, GC-MS, GC-MS/MS, IC), análise de elementos traços e análises quantitativas, biologia molecular, eletroquímica, eletroforese, cultura de tecidos, entre outros.
3- Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater
Conforme o Standard Methods, a água destinada para o uso em laboratório é a Água reagente que é a água sem concentração detectável do composto ou elemento a ser analisado (isto é, está abaixo do nível de detecção do método analítico). A água reagente também deve estar livre de substâncias que interferem nos métodos analíticos.
No entanto, sua qualidade geral (concentrações de orgânicos, inorgânicos, e constituintes biológicos) dependerão da água e seu (s) uso (s) pretendido (s).
Nesta concepção, as aplicações de diferentes técnicas são empregadaas para preparar a água reagente que pode atender a requisitos de qualidade aplicáveis. Várias combinações de osmose reversa, destilação e desionização podem produzir água reagente, assim como ultrafiltração e / ou irradiação ultravioleta.
Neste quesito, deve-se ter extrema cautela, onde, quando operado incorretamente, os sistemas de purificação de água mantidos podem adicionar, em vez de remover contaminantes.
De acordo com o Standard Methods pode ser aplicados as seguintes metodologias
Outros tipos de água conforme o uso
1- Água grau de pureza para HPL
Água grau de pureza para HPLC é água ultrapura com baixa absorvância de UV, em que a condutividade específica (16-18 meha ohms) é mantida por sistemas de purificação de água. Eles são frequentemente filtrados por um filtro de 0,22 mícron e selados em recipientes enxaguados com solvente sob uma atmosfera inerte para evitar contaminações.
Água Padrão HPLC
De acordo com o Japanese Standard Association Group, a água usada para análise de HPLC deve ser purificada por uma combinação de osmose reversa, troca iônica, destilação, filtração, irradiação ultravioleta e outros métodos.
O Padrão Industrial sobre regras gerais para cromatografia líquida de alto desempenho declara que a água para HPLC deve ter uma qualidade que não interfira com a análise. Além disso, a água grau de pureza para HPLC deve ser avaliada com base no valor do índice, como composto orgânico total (TOC), resistência específica e valores de absorbância.
Em HPLC e outros trabalhos de laboratório, manter um pH estável e reproduzível é vital para resultados precisos. Ao lidar com água ultrapura, você não pode simplesmente avaliar o pH com eletrodos de laboratório que detectam íons na água para determinar o pH. Água para HPLC é a água ultrapura que contém um nível baixo e instável de íons, tornando a leitura do eletrodo não confiável.
Além disso, o pH da água ultrapura pode ser facilmente influenciado pelo CO2 presente no ar, pois ele se difunde facilmente na solução. No entanto, a condutividade e a resistividade podem ser correlacionadas para prever a faixa de pH da solução. A resistividade da água de HPLC diminui conforme o pH muda além de 7.
Água Grau Biologia Molecular
A Água de grau de biologia molecular é adequada para uso em aplicações de biologia molecular onde a alta qualidade da água é necessária e deve estar livre de contaminação por DNAse, RNAse e protease.
Água de grau de biologia molecular é ideal para a preparação de reagentes, enxágue de vidraria e utensílios de plástico, e outras aplicações de biologia molecular onde RNAse, DNAse e água livre de protease é necessária. É amplamente utilizado para vários procedimentos fundamentais, como PCR, eletroforese em gel, sequenciamento de DNA, etc.
A água grau Biologia Molecular é tratada com DEPC (Dicarbonato de dietila) e é autoclavada duas vezes para garantir a esterilidade e a inativação de DEPC. Por fim, o produto é filtrado através de um filtro de 0,2 mm.
Água Grau Cultivo Celular
A água grau de cultura de tecido é esterilizado por filtração. É preparada passando através de um processo contínuo que inclui o pré-tratamento de água, osmose reversa, desionização e filtração. Esta água é produzido especificamente para aplicações de cultura de células como reconstituição de meio em pó destinado para o uso em células de mamíferos, insetos etc e no preparo de reagentes utilizados em cultura de células.
–
Nós da Êxodo Científica possuímos diferentes tipos de água à pronta entrega, que vão desde água desmineralizada, água destilada, LC /MS entre outras.
Para as técnicas de biologia molecular e cultivo celular, somos distribuidores autorizados da Marca HiMedia no Brasil, possuímos um grande portfólio específico para atender a suas necessidades.
Entre em contato conosco:
contato@exodocientifica.com.br
O ágar, também conhecido como ágar-ágar ou agarose, é uma substância mucilaginosa, que é extraída das paredes celulares de diversas espécies de algas marinhas vermelhas (VIDE RODOFÍCEAS), como por exemplo, as dos gêneros Gelidium, Graciliaria e Gelidiela.
Sendo quimicamente composto por polissacarídeo complexo composto de galactose e ácido galacturônico, esterificado com ácido sulfúrico. O ágar é um agente solidificante, que é bastante usado para deixar alimentos como sorvetes e geleias mais espessos.
O ágar possui propriedades muito importantes para microbiologia. Pois poucos microrganismos conseguem degradar o ágar, e, portanto ele permanece sólido quando é adicionado ao meio de cultura (material nutriente que é usado para o crescimento de microrganismos em laboratório).
O ágar se liquefaz a uma temperatura próxima de 100 º C (temperatura de ebulição da água) e ao nível do mar permanece liquido até que a temperatura diminua a cerca de 40 ºC.
Para utilização em laboratório, o ágar é mantido em banho-maria a uma temperatura próxima a 50 º C. Nessa temperatura, o ágar não causa dano algum aos microrganismos quando é adicionado sobre eles, e após a solidificação do meio de cultura, o ágar pode ser encubado a uma temperatura próxima a 100 º C sem perder suas características. Possibilitando assim o crescimento de microrganismos termofílicos.
O ágar é um solidificante que é usado no preparo dos meios de cultura, que quando adicionado a um caldo nutriente (mistura de nutrientes específicos necessários para o cultivo de um determinado microrganismo), forma um meio de cultura.
Esse meio de cultura formado também é denominado de ágar. Denominação que causa certa confusão, Pois o ágar em si, não é um nutriente.
O Ágar Nutriente é um meio de cultura relativamente simples, de fácil preparação e barato, muito usado nos procedimentos do laboratório de Microbiologia.
Sendo composto geralmente por extratos de carne e levedura, o ágar nutriente é utilizado para cultivo de microrganismos pouco exigentes nutricionalmente, como por exemplo: Escherichia coli e Streptococcus pneumoniae.
O ágar sangue é um meio de cultura geralmente utilizado para identificação de espécies bacterianas capazes de destruir células sanguíneas. Sendo composto geralmente por 5 a 10% de sangue desfibrinado, animal ou humano, o ágar sangue é usado para cultivar bactérias como por exemplo: streptococcus pyogenes e Streptococcus agalactiae.
Ágar Manitol é um meio cultura que tem uma grande concentração salina (7,5% NaCl).Composto por álcool manitol e um indicador de pH (vermelho de fenol) que passa de vermelho a amarelo se o microrganismo fermentar o manitol, o Ágar Manitol é usado para o cultivo de bactérias da família da Micrococcaceae.
Fonte: EngQuimica
Na vida cotidiana o termo viscosidade tem um sentido determinado, mas pode adquirir outro de acordo com sua explicação científica. Assim, ao tocar certas substâncias pegajosas e densas podemos dizer que são viscosas. Isto é o que acontece com o mel, com alguns produtos lácteos, a mostarda, alguns molhos ou produtos de cosméticos. A partir de critérios científicos, a viscosidade é uma lei definida por Isaac Newton.
Algumas substâncias fluidas exibem certo grau de atrito interno e este fenômeno é conhecido como viscosidade. Trata-se de uma força de atrito entre as camadas adjacentes dos fluidos. Em outras palavras, a viscosidade é uma resistência sob a forma de atrito interno. Nos líquidos a viscosidade se deve, principalmente, às forças elétricas de coesão das moléculas que formam a matéria. Nos gases, este fenômeno ocorre devido às colisões entre as moléculas. Do ponto de vista científico o estudo da viscosidade deve estar situado na área da mecânica de fluidos.
A viscosidade é o atrito entre as diversas camadas de um fluido. Se a cada placa se aplica determinada força, isso gera um esforço sobre o fluido. Assim, o fluido é viscoso quando sua energia mecânica não é constante, bem como o fluido não é viscoso quando se mantém constante. Esta ideia foi explicada por Newton através de uma lei que leva seu nome. Esta lei afirma que em um fluido a tensão de fricção aplicada em uma direção é proporcional à sua velocidade e esta situação é mensurável com um coeficiente de viscosidade.
O fluido é uma substância que se deforma de forma contínua, sob a ação de forças que pode ser um gás ou um líquido. Se pensarmos em um tubo com determinado fluido em seu interior, há uma série de aspectos que determinam o comportamento deste fluido:
1) mudança de pressão;
2) a altura do tubo (quanto mais profundidade maior a pressão);
3) a área do tubo (quanto menor a área, menor a pressão);
4) a velocidade do fluxo.
Todos os líquidos tem um grau de viscosidade e em relação aos óleos alguns têm mais viscosidade do que outros. Para que o motor de uma máquina funcione corretamente, é necessário que o óleo tenha boa aderência ao metal. É preciso pensar que o óleo protege as partes móveis de um motor e, portanto, sua viscosidade deve adaptar-se às mudanças de temperatura que afetam cada motor.
Fonte: Conceitos.com
As concentrações de CO2 na atmosfera da Terra alcançaram recorde em 2016, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (WMO, na sigla em inglês). O aumento no ano passado foi 50% maior do que a média dos últimos dez anos.
Pesquisadores dizem que a combinação entre o impacto de atividades humanas e os efeitos do El Niño elevou o dióxido de carbono para o maior nível em 800 mil anos.
Cientistas dizem que esse resultado ameaça tornar inatingíveis as metas globais de controle do aquecimento global. O Acordo de Paris, assinado por 195 países, assumiu o compromisso de manter o aumento da temperatura abaixo de 2°C.
O relatório deste ano da Organização Mundial de Meteorologia sobre concentração de CO2 é baseado em dados de 51 países. Estações de pesquisa pelo mundo medem as concentrações de gases do efeito estufa, incluindo dióxido de carbono, metano e óxido nitroso.
Os dados dizem respeito ao que sobra na atmosfera depois que uma quantia significativa é absorvida pelos “tanques” terrestres, que incluem oceanos e a biosfera. Em 2016, a concentração de CO2 na atmosfera alcançou 403,3 partes por milhão (ppm). Em 2015, foram registradas 400 ppm.
“O maior aumento até então tinha sido o provocado pelo El Niño anterior, de 2.7 ppm de 1997 a 1998. Agora o aumento foi de 3.3 ppm, que é também 50% maior que a média dos últimos dez anos”, disse Oksana Tarasova, chefe do programa de observação atmosférica da Organização Mundial de Meteorologia.
O El Niño impacta a quantidade de carbono na atmosfera ao provocar secas que limitam a absorção de CO2 por plantas e árvores.
Emissões de gases do efeito estufa por fontes humanas diminuíram nos últimos dois anos, afirma a pesquisa. Mas, de acordo com Tarasova, é a concentração cumulativa na atmosfera o que realmente importa, já que o CO2 se mantém ativo no ar por séculos.
O crescimento populacional, as práticas agrícolas, o aumento do uso da terra, a industrialização e o uso de energia a partir de combustíveis fósseis contribuíram para o progressivo aumento na concentração de gases do efeito estufa, embora em 2016 a quantidade da emissão tenha diminuído, na comparação com 2015.
O aumento progressivo dos níveis de CO2 e de outros gases tem o potencial, conforme o estudo, de “iniciar mudanças imprevisíveis no clima, podendo levar a severas rupturas ecológicas e econômicas”.
O relatório aponta, por exemplo, que desde 1990 houve um aumento de 40% no total da força radiativa, que provoca um forte efeito de aquecimento do clima. “Em termos geológicos, é como uma injeção de uma grande quantidade de calor”, diz Tarasova.
“As mudanças não vão levar 10 mil anos como costumavam levar antes, elas vão ocorrer rapidamente. Não temos todo o conhecimento do sistema a esta altura, mas é um pouco preocupante”, afirma.
Outros especialistas da área de pesquisa atmosférica concordam que os achados da Organização Mundial de Meteorologia causam preocupação.
“O aumento de 3 ppm na concentração de CO2 de 2015 a 2016 é extremo – o dobro da taxa de crescimento na década entre 1990 a 2000”, disse à BBC News o professor Euan Nisbet, da Royal Holloway University of London.
“É urgente que a gente cumpra o Acordo de Paris e substitua o uso de combustíveis fósseis – há sinais de que isso está começando a ocorrer, mas o efeito ainda não se refletiu na atmosfera.”
Outra preocupação do relatório é o contínuo e misterioso aumento dos níveis de metano na atmosfera, que também estão maiores que a média dos últimos dez anos.
Nisbet diz que existe um temor de que surja um ciclo vicioso, no qual o metano eleva as temperaturas, que, por sua vez, provocam mais emissões de metano por fontes naturais.
“O aumento rápido do metano no ar desde 2007, especialmente em 2014, 2014 e 2016, é diferente. Isso não era esperado pelo Acordo de Paris. O crescimento de metano é maior nos trópicos que subtrópicos. E o crescimento não está sendo puxado por combustíveis fósseis. Nós não compreendemos porque o metano está aumentando. Talvez seja um efeito da mudança climática. Isso é muito preocupante”, afirma.
As implicações dos novos resultados de medição atmosférica são muito negativas para o cumprimento do Acordo de Paris para controle do aquecimento global.
“Os números não mentem. Ainda estamos emitindo muito mais do que precisa ser revertido”, diz Eril Solheim, chefe do programa de meio ambiente das Nações Unidas.
“Temos muitas soluções para enfrentar este desafio. O que precisamos agora é de vontade política global e um novo senso de urgência.”
O relatório foi emitido uma semana antes da abertura da reunião sobre clima das Nações Unidas, em Bonn, na Alemanha.
Apesar das declarações do presidente americano Donald Trump de que irá tirar os Estados Unidos do acordo climático, negociadores que se reuniram na Alemanha pretendem avançar e clarificar seus regulamentos.
Fonte: BBC Brasil
Através dos equipamentos hospitalares, seus profissionais de saúde realizam tratamentos e obtêm diagnósticos para os mais variados problemas.
Para isso, porém, a correta manutenção e calibração dos equipamentos são fundamentais.
A menor das alterações é capaz de modificar os resultados obtidos com seu uso.
E como ter certeza que a calibração está correta? Interpretando o certificado de calibração.
A metrologia é a ciência que se ocupa das medições, definindo padrões que são utilizados mundialmente.
Presente nas mais diversas áreas das atividades humanas, mostra-se imprescindível nas instituições de saúde.
A metrologia define parâmetros de calibração e ensaios nos equipamentos hospitalares.
Dessa forma permite realizar a comparação aos resultados alcançados, além de trazer maior segurança aos profissionais de saúde e atendimento.
A correta calibração dos equipamentos hospitalares é essencial para a segurança dos pacientes.
Com a correta interpretação dos certificados de calibração, a gestão hospitalar é capaz de tomar ações que permitam a correção do problema quando necessário.
Assim, os resultados conquistados são mais precisos, e isso permite ao corpo clínico indicar o tratamento mais adequado a cada caso.
Na área da saúde, nenhum aspecto é tão importante quanto à segurança do paciente.
Hospitais e clínicas que buscam se destacar e conquistar a confiança de potenciais pacientes devem buscar as certificações.
Elas garantem ao seu hospital ou clínica seguir um padrão em seus processos e atendimentos de alta qualidade.
A conquista, contudo, não é uma tarefa fácil e exige uma série de adequações.
Para que sua auditoria hospitalar com foco nas certificações seja bem-sucedida, saber interpretar o certificado de calibração é fundamental.
E, consequentemente, as medidas necessárias para adequar os equipamentos hospitalares às rígidas exigências também serão tomadas.
Deixar de prestar atendimento por conta de equipamentos danificados ou com outros problemas é ruim para a sua instituição como um todo.
O descontentamento, nesses casos, afeta não apenas os pacientes como também os profissionais de saúde. Afinal, trata-se de suas condições e ferramentas de trabalho.
A correta interpretação da calibração dos equipamentos de seu hospital permite programar manutenções preventivas, corretivas e trocas.
Dessa forma, a gestão hospitalar permite que a instituição de saúde obtenha o melhor desempenho e sem paradas no atendimento.
É cada vez mais evidente a importância de dados na conquista de uma gestão eficiente, não importa o setor.
São eles que irão abastecer o gestor com informações relevantes, permitindo a tomada de decisões mais assertivas.
Não há mais espaço para “achismos”. Precisão é fundamental.
E isso apenas é possível se souber interpretar corretamente os dados que estão a sua disposição.
Aprenda a interpretar corretamente o certificado de calibração de equipamentos e aprimore sua capacidade de gestão hospitalar.
Fonte: Vestatech
© Copyright 2015 - 2024 - Êxodo Científica. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Êxodo Científica