O  gênero Staphylococcus apresentam diferentes mecanismos de  fatores de patogenicidade, tais como enterotoxinas, adesinas, hemolisinas, leucocidinas, produção de biofilmes, lecitinase, dentre outros.

Entre estes fatores, destaca-se a coagulase, uma proteína que possui ação enzimática e que reage com a protrombina, formando um complexo denominado estafilo-trombina que converte o fibrinogênio em fibrina que culmina na coagulação do plasma. Esta enzima extracelular é produzida por Staphylococcus aureus.

Existem 29 espécies e subespécies no gênero Staphylococcus, as quais têm sido associadas aos diversos quadros patológicos nos seres humanos e nos animais. A identificação de cada uma das espécies por meio de testes bioquímicos acaba sendo trabalhosa e dispendiosa. Desse modo, o teste da coagulase (seja em tubo ou em lâmina), acaba sendo um teste prático e da fácil realização.

A capacidade de Staphylococcus em produzir a coagulase foi pela primeira vez reportado em 1903 por Loeb. Desde então, o teste da coagulase tem sido utilizado para a identificação de isolados de Staphylococcus aureus em diferentes segmentos (clínica, industrial, alimentos, produtos farmacêuticos, amostras ambientais, bebidas etc.). A prova da coagulase é referenciada em diferentes metodologiaS (ISO 6888, Compendium, BAM, Farmacopeias, ISO 22718 etc)

Para a realização da prova da coagulase, nós da Exodo Científica, distribuidores autorizados da marca Himedia no Brasil, possuímos à pronta entrega o item Coagulase Plasma (origem de coelho) (0,1g por vial) FD248.  O uso do Coagulase Plasma avalia a capacidade de Staphylococcus aureus formar um coágulo através da enzima coagulase esta prova diferencia também Staphylococcus aureus das demais espécies de Staphylococci e Micrococcaceae.

Para o uso do FD248 Coagulase Plasma  da marca Himedia, basta reidratar o conteúdo de um vial com 3 ml de água destilada estéril. Adicionar 0,5ml do líquido reidratado (Coagulase Plasma)  em um tubo. Adicionar 50µL (0,05mL) de um caldo incubado overnight (por exemplo BHI) contendo o microrganismo a ser testado (2-3 colônias isoladas em um ágar não seletivo). Homogeneizar gentilmente o Coagulase Plasma + a amostra proveniente do caldo e incubar a 37°C por 4 horas. Observar a formação do coágulo em intervalos de tempos regulares. Algum grau de formação de coágulo observado nos tubos dentro de 4 horas é considerado um resultado positivo para a coagulase.

Entre em contato conosco:
microbiologia@exodocientifica.com.br
contato@exodocientifica.com.br 

O 1,4- Dioxano é um composto heterocíclico de carbono possuindo um grupamento funcional éter. É um solvente utilizado em uma grande variedade de aplicações que vão desde o uso como estabilizador para o transporte de hidrocarbonetos clorados (organoclorados) até em aplicações em produtos farmacêuticos e reações de síntese.

Também é utilizado como um solvente aprótico (carrega uma ligação de hidrogênio  [exemplo: entre um oxigênio um grupo hidroxila ou um nitrogênio em um grupo amina] o que garante seu uso em tintas, adesivos e ésteres de celulose. É tido como uma excelente escolha como substituto ao tetrahidrofurano (THF) pois o 1,4- Dioxano possui uma baixa toxicidade e maior ponto de ebulição (101°C contra os 66°C do ponto de ebulição do THF).

É miscível com água e com a maioria dos solventes orgânicos.

O 1,4- Dioxano e usado como padrão para a calibração em equipamentos de técnicas de RMN (ressonância magnética nuclear) em oxido deuterado.

Outra usabilidade do 1,4- Dioxano é que o mesmo por ser relativamente neutro e de constante dielétrica baixa, pode ser utilizados junto com qualquer solvente ácido ou básico a fim de aumentar a sensibilidade dos pontos de viragem em processos de titulação.

Existem outros dois isômeros do Dioxano (o 1,2- Dioxano e o 1,3- Dioxano, porém estes dois isômeros são raramente encontrados.

Fale com a nossa assessoria:

microbiologia@exodocientifica.com.br

O meio de cultura Murashige e Skoog Medium (M&S) foi desenvolvido em 1962 para otimizar sistema de bioensaio em cultura de calos de tabaco para facilitar o estudo de citocininas.

Desde então, este meio é amplamente utilizado em técnicas de micropropagação, cultura de órgãos e tecidos, cultura de calos e culturas de suspensão.

A formulação do meio M&S é constituída por uma mistura de nutrientes tais como sais inorgânicos, vitaminas, aminoácidos e carboidratos.

Uma característica do meio M&S é sua constituição dos elementos, onde se tem macronutrientes e micronutrientes essenciais, vitaminas, aminoácidos e carboidrato. Como por exemplo, o fosfato de potássio monobásico (macroelemento) atua como fonte de íon fosfato.

Os microelementos como manganês, molibdênio, ferro e zinco presentes na composição do meio desempenham papel vital para que ocorra o desenvolvimento das culturas. O boro atua como importante sinalizador para a via metabólica dos carboidratos. As vitaminas tiamina, piridoxina, ácido nicotínico e mio-inositol atuam como cofatores enzimáticos em importantes vias metabólicas tais como a glicólise e o ciclo de Krebs juntamente com vias metabólicas de metabólitos secundários nas plantas.

Devido às exigências nutricionais de cada cultura é necessário realizar pequenos “ajustes” à composição básica do meio M&S para que possa ter o sucesso nos desenvolvimentos e obtenções de cultura.

Nós da Exodo científica, distribuidores da marca Himedia no Brasil, possuímos o meio M&S e muitas outras variações (seja com concentrações dos sais diferentes, seja já suplementada com fito- hormônios, com ou sem carboidratos e com ou sem agentes gelificantes). Estas variações do meio são necessárias e são adequadas para diferentes culturas de plantas com diferentes exigências nutricionais.

Consulte nosso departamento técnico para maiores informações!

microbiologia@exodocientifica.com.br

O crescimento e desenvolvimento de tecidos vegetais ocorre em três dimensões no espaço. Por exemplo, as culturas de calos podem crescer individualmente ou em grupos muito pequenos. Também podem ser cultivadas em meio líquido, mas, em caso de diferenciação de tecidos, para que os brotos se estendam para cima e para que as raízes se desenvolvam, é necessária uma superfície de gel semissólida.

 

Para esta necessidade, justifica-se o uso de agentes gelificantes, como um componente importante do meio. A principal razão para usar tais agentes capazes de formar géis e ter um aspecto semi-solidificado é de fornecer ancoragem adequada para as culturas. Os agentes gelificantes também têm propriedades físicas inertes e propriedades químicas de controlar o movimento e disponibilidade de água e íons na matriz, portanto contribuindo para o potencial osmótico do meio.

 

A escolha do agente gelificante pode mudar com o estágio de micropropagação e pode influenciar o crescimento da cultura.

 

Tanto a pureza quanto o custo do agente gelificante são importantes fatores em qualquer pesquisa ou operação de produção.

 

Nós da Exodo Científica, distribuidores autorizados da marca Himedia no Brasil, oferecemos uma gama de agentes gelificantes com qualidade, clareza e força de gelificação, que inclui ágar, CleriGel ™ Ultra, CleriGel ™ Super, CleriGar ™, CleriGar ™, HiGel Agar X ™ e Carragenina.

 

A força do gel dos agentes gelificantes é testada usando máquina testadora de força de gel calibrada, TAXT Express analisador de textura padrão, bem como avaliando a firmeza do gel.

 

Os nomes CleriGel ™ são equivalentes ao Fitagel comercialmente disponíveis ao mercado, porém o CleriGel ™ possui muitas outras variedades adequadas aos diferentes usos tais quais o CleriGel ™ X.

Confira na tabela abaixo as especificações técnicas dos CleriGel ™ e de diferentes agentes gelificantes.

O Nitrato de prata AgNO3 é um composto amplamente utilizado em diferentes análises.

O emprego do AgNo3 vai deste processos das etapas de revelação de fotografias e filmes, passando por reações de determinação volumétrica de haletos, cianetos e tiocianatos bem como a detecção de agentes redutores e de vários cátions ácidos para a formação sais de prata insolúveis em reações de química inorgânica.

É amplamente empregado em reações de síntese orgânica onde os íons de prata  Ag+ se ligam reversivelmente a alcenos e o nitrato de prata é empregado para separação em uma mistura de alcenos por absorção seletiva. O aduto (resultante de duas ou mais moléculas diferentes  em um único produto de reação) é decomposto com amônia que acaba liberando os alcenos livres.

Também é amplamente utilizado em procedimentos de colorações de tecidos tais como: Grocott, reticulina de Gomori, Von Kossa, Fontan -Masson entre muitas outras.

Nós da Exodo Científica, possuímos em pronta entrega nitrato de prata em diversas apresentações e também SOLUÇÕES já prontas para o uso e também SOLUÇÕES FATORADAS o que facilita para o usuário do laboratório evitando o possível desconforto gerado com a manipulação do AgNO3 onde as mãos e superfícies podem ficar enegrecidas com o uso durante o preparo!

Quaisquer dúvidas consulte nossa equipe!

Clique aqui para fazer um orçamento!

O Caldo Giolitti-Cantoni (código Himedia M584I) , é recomendado para a detecção de Staphylococcus aureus em alimentos ou materiais que possuem este microrganismo em quantidades muito baixas (inferior a 1 UFC/g ou mL). Este meio de cultura é amplamente empregado para apesquisa de S. aureus mais especificamente em alimentos destinados a alimentação infantil, tal como leite em pó onde a quantidade de S. aureus  a ser encontrado deve ser a AUSÊNCIA em 1g da amostra.

A formulação do presente meio atende todas as especificações descritas na ISO 6888-3:2003 Microbiology of food and animal feeding stuffs — Horizontal method for the enumeration of coagulase-positive staphylococci (Staphylococcus aureus and other species) — Part 3: Detection and MPN technique for low numbers.

O caldo Giolitti-Cantoni possui em sua formulação manitol e piruvato de potássio que atuam como estimulantes do crescimento para S. aureus  o que se torna um elemento importante para a detecção deste microrganismos em pequenas quantidades. O cloreto de  lítio inibe microrganismos gram negativos fermentadores da lactose.  O telurito de potássio e a glicina inibem outros bacilos Gram Positivos.

Fica a dica!

Ao se preparar o meio Giolitti- Cantoni, o mesmo é dispensado em tubos e submetidos à esterilização. Antes do uso, aquecer os tubos a 100°C para expelir o oxigênio presente no meio. Esperar esfriar e adicionar o telurito de potássio.  Outra opção seria resfriar o meio imediatamente após a esterilização, mas se o mesmo for armazenado por períodos maiores de tempo antes do uso, realizar o procedimento de aquecimento a 100°C.

Após inocular a amostra a ser analisada, adicionar uma camada de parafina ou de Ágar (esterilizados previamente) para que sele o meio. Esta etapa cria um ambiente de anaerobiose que inibe o crescimento de Microroccus spp. que são aeróbios.

Incubar o material a 37°C por 24 a 48 horas e analisar diariamente o aspecto do mesmo.

No caldo Giolitti- Cantoni , S. aureus reduz o telurito de potássio presente no meio, o que o torna de coloração escura.

Independentemente haja ou não o crescimento característico (escurecimento ou formação de precipitado preto no fundo do tubo), inocular uma alçada dos tubos no meio Baird Parker e caso haja a presença de colônias típicas, realizar a prova da coagulase.

Nós, a Exodo Científica somos os Distribuidores Autorizados da marca Himedia no Brasil. Possuímos à pronta entrega o Caldo Giolitti-Cantonni e muito outras opções. Consulte-nos para mais informações sobre este meio de cultura e muitos outros!

microbiologia@exodocientifica.com.br

Clique aqui para baixar um e-book sobre o tema.

Fique ligado em nossas redes sociais, pois iremos trazer conteúdos sobre o tema.

 

Hoje falaremos sobre o  caldo Triptone-Azolectin-Tween conhecido como Caldo T.A.T.

O caldo T.A.T. é formulado de acordo com a recomendação da Farmacopeia Americana (United States Pharmacopeia- USP) onde a composição deste caldo foi formulado especificamente. É utilizado para a diluição de amostras altamente viscosas e gelatinosas tais como unguentos, pomadas e outros produtos cosméticos.

Para o preparo do mesmo, quando reconstituído em água DEVE-SE ADICIONAR TAMBÉM o Polissorbato 20 (Tween 20®) que inativa fenóis, derivados de fenol, ácido benzoico, ácido p-hidroxibenzoico e seus ésteres. Para cada litro de meio é utilizado 25 gramas de caldo T.A.T. BASE + 960ml de água + 40mL de Polissorbato 20.

O Meio Caldo T.A.T. possui em sua composição Digesto enzimático de caseína que fornece aminoácidos, vitaminas, e fonte de carbono. A Azolectina (presente no meio desidratado) + o Polissorbato 20 possuem a capacidade de neutralizar quaternário de amônio e compostos fosfonados. Os metais pesados são inativados pelos tio aminoácidos (metionina e cisteína) presentes no hidrolisado de caseína.

Nós da Exodo Científica possuímos a pronta entrega  o caldo T.A.T. e o Polissorbato 20. Para mais informações, consulte nosso departamento técnico!

microbiologia@exodocientifica.com.br

WhatsApp Comercial
Enviar